Na minha lista de coisas que mais gosto de fazer e mais me faz sentir bem: viagens de carro.

Atenção, não eu a conduzir. Para mim ir no banco de passageiro a ouvir uma boa música e a "curtir" com o/a condutora/a é das melhores coisinhas nesta vida. 

Muito, muito vibezinhas boas.

Por vezes temos de nos recolher, repensar as escolhas que temos, ouvir um pouco mais o nosso coração e a partir daí alterar o que temos a alterar, ou lutar com ainda mais força por aquilo que queremos!

O tempo é relativo, o que é para mim pode não ser para ti. Se o melhor para nós for fazer uma pausa no dia, na semana, no ano! Até no grupo a que pertencemos, o trabalho que não está a correr como queríamos, o estudo no qual não me consigo concentrar. Se não está a correr bem, é preciso parar... Pelo tempo que acharmos necessário, uns dias para pensar em tudo e/ou recuperar energias ou meses/um ano, só assim podemos voltar em força.

As coisas resolveram-se para os lados da minha mãe.
Para os meus continua quase tudo na mesma, mas não faz mal!
Tenho estado bem agora. Tenho cuidado de mim. Até tenho meditado (e tem-me feito um bem que não imaginam)!
Até ao final do mês terei a minha tese apresentada. Omg i can't even Believe it!!
Em suma, acredito que este distanciamento "provocado" e o Universo irão ensinar o que tem de ensinar, a quem tem de ensinar. Eu continuarei a ser eu, não deixarei de fazer aquilo que me caracteriza, continuarei a passar a minha boa energia - a ser luz!! -, a sorrir, a mostrar tudo o que me é característico. E quem quiser juntar-se nesta minha jornada, pois muito bem. Quem não quiser, pois está tudo bem também!
Voltei a aprender o valor do amor próprio ♡
Voltei a entender que só devo depender de mim. E tenho mostrado o quanto estou bem com tudo isto a toda a gente à minha volta, acima de tudo: a mim mesma! Como é bom progredir :)

A última memória (boa) que eu tenho com o Stiles, é de nós a andar de carro por aí. Com uma playlist, demasiado boa, de fundo. Nós dois a sorrir, a gargalhar com coisas que dizíamos e a cantar aos altos berros as músicas.
No dia seguinte, era domingo e era a última semana do primeiro módulo de estágio dele, então ele tinha relatórios a acabar e pesquisas a fazer, eu entendo isso melhor que ninguém. Na segunda estivemos juntos apenas um bocadinho e eu notei-o já distante (do nada). Passou a semana e a gente não se viu (estudos). Sexta feira ele quis conversar.
Na sexta feira ele acabou comigo. Disse que estava confuso, que não sabia o que queria para a vida dele neste momento. Que tinha confundido tudo... a amizade, e o apoio que dávamos um ao outro com outra coisa. Que viu que eu estava a gostar mais dele do que ele de mim (?) (depois de tudo). Que acima de tudo entendia agora o que eu tanto lhe dizia no início, que ele tinha de aprender a estar sozinho, disse que afinal não estava preparado para estar numa relação, que queria saber o que vale e o que consegue fazer.
Pessoas que tem o mesmo pensamento que eu vão dizer: É possível fazer isso acompanhado, uma relação (e eu expliquei isto tantas vezes, porque é mesmo como eu vejo as coisas) não é algo que te prende assim tanto como ele pode pensar. Disse que podíamos voltar ao zero, com calma ajudava-o e logo se viria. Entrou a 100, saiu a 1000. Ele disse que a decisão estava tomada.
O que começou em Agosto, acabava em Novembro.

É assim que termina a minha "história". Depois disto foi sempre a descer... Claro que eu no choque do momento, com a raiva, dei a entender que nem uma amizade queria com ele. O quê que ele faz? Deixa de me dirigir a palavra. Começa a agir como se tivesse sido eu a errar no meio disto tudo. O peso na consciência é tanto... Disse a outras pessoas que se sente tão mal por me ter "enganado", iludido, e passado a ideia errada, que nem me consegue encarar e falar.

Depois daquele passeio tão puro, dias antes...
Digam-me, como explicam isto?

Sexta feira, antes do domingo em que isto está a ser publicado, nada mudou. Continuamos sem nos falar. A amizade que ele dizia querer manter foi pelo ralo. Tem tido atitudes de um miúdo de 16/17 anos. Tem estágio, tem muito trabalho durante a semana que mal pára em casa (sei isto pelo que me apercebo porque como já referenciei, ele não me diz nada), mas ao fim de semana tem saído até às tantas (dou-me muito bem com a irmã dele, que anda no coro, e anda numa fase complicada também então tenho tentado ajudá-la, sem qualquer segunda intenção! e ela deixa escapar comentários sobre isso, porque ela nunca soube que houve qualquer relação, só reparou no nosso afastamento) e pode ser do meu estado psicológico no momento, por andar mesmo muito em baixo, mas sinto que sempre que acabámos por estar juntos - actividades do coro - ele tem uma atitude de "nojentinho"(?), põe-se de bentas, atitudes de miúdo mesmo sabem? Parece que voltou uns anos no tempo. O que acaba por ir contra aquilo que ele disse que queria para si agora! Isto não é ele a descobrir o seu valor, a crescer sozinho e tornar-se numa pessoa melhor. Isto é ele a tentar recuperar 3 anos perdidos num relacionamento tóxico! E faz-me sentir como se o nosso também o tivesse sido. (Quando não foi! Disto eu tenho plena noção, embora seja das poucas coisas!!) Sinto que ele anda a agir comigo como agia com a ex quando tudo acabou acreditam? Pois é, o que eu pensava que não voltaria a acontecer, acontece. O que eu achava saber, deixei de saber. O amor próprio e valorização que eu treinei e achei ter durante tanto tempo, parecem agora ir com o vento.

Expliquem-me, por favor. Porque o tentar compreender ainda hoje me dói por dentro. Leram os posts anteriores? Onde ficou tudo aquilo que ele me dizia? Como mudou tanto numa questão, literalmente, de dias?
Será a culpa por não sentir o que achava que sentia (mas como é que se confunde sentimentos, expliquem-me!!) e agora a mágoa ser tanta que não consegue sequer dirigir-me a palavra mesmo? Ou será algo mais, será que ele está, no mínimo, a sentir-se atraído por outra pessoa? E mais uma vez, deixando de lado quem esteve sempre lá para ele?
Eu estou no fundo.... (não, não é só por causa dele mas acredito que tudo isto foi a gota de água no copo de maus acontecimentos na minha vida), a procurar entender o que se passa à minha volta, sem conseguir. Não aguento.
A amizade, onde é que fica?

Não somos o tipo de demonstrar demasiado em público. Talvez por isso é que muita gente não sabe o que se sente. Há coisas que só a nós dizem respeito. Como já acontecia na amizade, a maioria das coisas que fazíamos durante dois meses só nós sabíamos e não contávamos a ninguém.



Desde o enviar de vídeos de cãezinhos, até comentar que no futuro iríamos ter uma casa cheia deles a continuar assim.




Passando pelo "fugir à rotina", até quando acabava alguma coisa que tivéssemos no coro e aproveitávamos para desanuviar, um com o outro. Quando estivemos juntos, houve um dia em que o primeiro a dizer amo-te foste tu. Com medo disseste antes "se eu te disser uma coisa não te chateias?", depois perguntei-te porque colocaste aquela questão ao que tu respondes-te "Lembras-te de ter falado dos medos? Tive medo da tua reacção. De te assustar. Tive medo que achasses que estava a ir longe demais...". Sim, a maior parte da coisas foram ditas e feitas pela primeira vez partindo de ideias tuas. E eu a pensar que quem gostava, e quem gostava mais, era apenas eu! Muitas das vezes chegavas a cassa e enviavas um Posso fazer-te uma pergunta? Quando é que vou parar de parecer um daqueles miúdos com um sorriso parvo a toda a hora. ou, dentro da mesma vertente, um Tenho um sorriso parvo que teima em não sair da cara! Porque o meu coração está sempre aos pulos quando estou contigo! Porque o tempo passa num ápice quando estamos juntos mas acima de tudo porque me sinto apaixonado como se tivesse outra vez 18 anos.



E o estar no "colo" um do outro, quando o mood não era o melhor - e até quando era bom - só ficávamos ali quando o outro estava mal e não quisesse sequer falar, até acabar por falar. Porque connosco é assim, eventualmente a gente fala.
Não há muito a dizer quando chego à cama, depois de um dia extremamente cansativo, com um sorriso do tamanho do mundo (e o emoji do nosso coração logo a seguir)



Aos lanches em que se faz o que mais gostamos, juntos, comer.






À nossa ida à terrinha, no meio do nada, com o grupinho. Fomos todos juntos, para a casa do teu tio, que era um casarão onde não tínhamos nada além de sossego. Ninguém sabia de nada, mas o pessoal não é burro e acabaram por perceber, eu de início fui relutante e não queria dizer que sim eles tinham razão nas desconfianças, mas tu deste o primeiro passo e quiseste dizer-lhes que estávamos a tentar algo sim. Dormimos os dois no mesmo quarto, sem nunca acontecer nada, mas Deus... Como eu dava qualquer coisa para sermos nós os dois deitados, aconchegados, entre gargalhadas a falar sobre tudo. Sentiamo-nos tão bem (tão nós), estávamos bem.
Depois disso foram várias as vezes que entre conversas ias soltando um suspiro e dizias "Ah, vamos voltar à terrinha?"



Juntos, o sorriso é fácil. Somos parecidos nisso, às vezes basta uma pequena coisa, uma pequena referência para nos fazer sorrir. O típico "vi isto e lembrei-me logo de ti", é mesmo muito nós!
E quando estava em baixo? Bastava mandar uma mensagem a dizer "estou mal"/"estou a chorar"/"estou farta disto" que perguntavas logo o que se passava e se no máximo em 15 minutos o meu discurso não tivesse acalmado lia um "vou ter contigo!", "porque?", "porque me apetece, desce". A necessidade de estar perto não é só minha, eu nas mensagens raramente pedia para me vir buscar (também porque sou capricórnio e é difícil demonstrar) mas a verdade é que ele acabava por vir.



O objetivo sempre foi ir com calma. Mas às vezes dávamos por nós a fazer planos como ir a concertos juntos e aproveitar para passar um fim de semana fora. Fazer um "interrail" pelos estádios da europa como tu dizias, não podendo faltar nunca o nosso tão especial Anfield de Liverpool.
Mensagens como "Quanto mais tempo estou contigo, mais tempo quero estar! E quanto mais tempo estou contigo mais gosto de estar. Estas a tornar-te um vício. Resumindo, adoro-te imenso, Nea", eu entre a resposta dizia algo como "Posso dizer o mesmo! But, não quero que "o que é demais enjoa" se aplique (o que é difícil mas tu entendes)!!" e a resposta incluía um "Não vai enjoar. O tempo parece que nunca é suficiente, parece sempre pouco. O que é muito bom!"
E acreditem que nunca fomos do tipo "colados", passávamos um bom tempo juntos mas não ao ponto de enjoar!
Lerdo, chegou a dizer-me Sabes o que me anda a apetecer ... ir passar um fim de semana contigo a algum lado. (...)  Tu és muito importante para mim *o meu apelido* [só usado por ele no meio de tanta gente].
Houve também uma vez em que eu disse que não acreditava que tudo isto estava mesmo a acontecer, ao que ele me disse "Sim, está mesmo a acontecer e devias de acreditar mais... precisas que te belisque?!". É o que eu disse, foram 3 anos dá-me tempo para me habituar depois de tanto tempo, secalhar às vezes é melhor. "Nea, secalhar?? Lamento desapontar mas eu não vou a lado nenhum!"

E se....
E se eu vos disser que ele foi?
 Que, como se diz nos dias de hoje, ele deu um ghost, saiu da minha vida? Se eu disser que tudo isto acabou..? Assim, mesmo como vocês estão a ler este post, de um momento para o outro. O amor deixou de o ser. Acabou.
Parece que nunca vamos voltar à terrinha, ao sossego... E nunca mais ninguém me chamou pelo meu apelido, e eu nunca mais usei o termo lerdo (como só usava com ele). Há coisas que serão sempre só nossas.

Doeu escrever este post, e o próximo, chorei muito... mas tinha de o fazer.

Deixámo-nos então ficar pelo parque de estacionamento, a falar para cima de uma hora. E estávamos novamente muito encostadinhos, de olhos fechados, só ali... um com o outro. Quando do nada eu sinto a sua respiração, e eis que ele faz o que não fez no dia anterior: Beijou-me. (Já estavam à espera, depois do que vos tenho contado não é? Eu confesso que estava, e ao mesmo tempo não estava!). A minha primeira reacção foi dizer "Ah, não!", ele puxou-me para ele abraçando-me e perguntou "Porquê?". Porquê? Porquê?! Ora talvez porque saíste de uma relação há uns meses, relação essa que me "deitou" abaixo quando tudo começou? Ou talvez por tudo o que temos vindo a falar, os abanões sobre "amor-próprio", sobre "não sabes não estar numa relação. tens de aprender a estar sozinho" que eu tenho dado? O meu "não querer ser nenhuma 'tapa buracos', alguém a quem simplesmente recorres agora que estás sozinho", ou "já sofri no passado, fui substituída, não quero sentir-me assim novamente", ou "e se te estás a atirar de cabeça novamente e depois te arrependes?", "não vamos estragar a amizade novamente"... Disse-lhe tudo isto, todas as minhas dúvidas, todos os meus medos, deitei mais uma vez cá para fora tudo o que tinha guardado nos últimos 3 anos.
Ele disse "Não vai acontecer nada disso. Já te disse, contigo eu sou eu! Vamos com calma... Eu sei que contigo, não terei uma 'coleira' não me vais impedir de ser eu mesmo, não haverá se's, e por isso é que vai ser diferente da 'última vez' que falas! Se quiseres contar a alguém, contamos, se não quiseres não contámos. Por mim, vamos com calma ver no que isto dá, até por ti... não quero que oiças bocas, mas acima de tudo não quero que acabes a sofrer Nea!"
Tive dúvidas durante dias e dias, pensava muito bem, mas lá está: os dias foram passando assim! Estava cada vez mais com ele, e adorava. Cada vez gostava mais dele, porque ele fazia-me sentir bem, ajudava-me quando eu precisava e eu a ele. Tornámo-nos o porto seguro um do outro, aquele refúgio de "quando tudo está mal, sabes que vai chegar aquela altura do dia em que estás com ele/a e fica tudo bem, nesse momento esqueces tudo o que tem feito estar mal e apenas sorris", sentiamo-nos bem um com outro, éramos nós a sermos nós mesmos. Sabem quando sentem que a outra pessoa vos completa? Sou eu e o Stiles, temos gostos muito parecidos e ao mesmo tempos somos tão diferentes. Daquelas pessoas que se lembram de ti e tu dela do nada? Uma imagem no insta, um vídeo ou frase no tt, uma música, lembra-nos do outro e enviámos logo.
Como sabem o verão é tempo de saídas, ir a churrascadas em casa de amigos, mas a gente arranja sempre um tempinho só para estar os dois. E ele fazia um esforço ainda maior do que eu (pensava ser impossível), talvez para compensar tudo o que me fez e se redimir, mas fazia... Estava sempre com ideias do que fazer, "vamos aqui quando sairmos de casa do L." ou "quando acabar a festa ficamos um pouquinho no carro a contar as novidades da semana um ao outro, visto que ainda não parámos e não tivemos tempo para conversar", até quando eu como elemento da direcção do coro não estava muito bem para fazer alguma coisa ele disponibilizava-se para "compensar" o que eu não tinha conseguido fazer essa semana! Houve um dia em que houve um pequeno stress numa saída do "grupinho" e o Stiles não gostou nada de certas atitudes (de outros) então ficou mal humorado toda a noite, chegou a falar mal para mim, claro que isto deu origem a toda uma conversa (mais uma longa e profunda) entre nós os dois que começou com um "desculpa, não devia ter estado mal humorado contigo" sim porque " tu não fizeste nada, pelo contrário só me tentaste fazer sentir bem e eu foquei-me no que não me fizeram de bom apenas". Minha gente, é este o mal do Stiles ele foca-se maioritariamente e a maior parte das vezes, no que não é bom, em vez do que não é mau depois as decisões partem desta sua maneira de pensar e... bom vocês devem imaginar os resultados!
Ele comigo é outro, é o Stiles a ser o Stiles que de melhor há, demonstra tudo o que tem de bom e tenta melhorar os seus defeitos e quando erra.
Houve um outro dia, nos inícios, em que eu me chateei com ele porque ele fez o que faz muitas vezes: contradiz-se, diz que vai fazer uma coisa e depois não a faz ou pior, faz o contrário! E eu mais uma vez falei, e falei sobre ele errar quando faz isso. Ele pediu desculpa e disse que falávamos melhor no dia seguinte (que não era estar com paninhos quentes, nem adiar a conversa, mas para não estarmos a falar de cabeça quente ser melhor noutra altura), que não quer piorar as coisas, outro mal dele! Muitas vezes tenta desviar-se porque sente que algo não está bem e prefere esperar um pouco para falar, foi o que eu disse no dia "não é a questão da altura! eu acumulo é no momento, fico com raiva e o nó na garganta é agora. amanhã já passou isso e o que eu tivesse a dizer já está "ultrapassado"". E a conversa continuou, eu falei em relação a tudo e não estava a querer dizer que tinha pensado bem e não queria continuar com ele... ele compreendeu parte do que eu disse, mas aposto que ainda assim estava a levar para outros caminhos. Eu no meio de tanta coisa disse "falar é fácil" e " estou a culpar-me a mim mesma, porque me coloco sempre neste lugar, com toda a gente. e acabo sempre lixada porque acredito demasiado". Nos entretantos, ele disse coisas como não quero errar contigo, sei que erros são cometidos mas não quero que eles levem a asneira e «acredita que não te quero iludir, desiludir ou prejudicar. A minha intenção lixar-te, nunca nunca! Tu não tens culpa de ser boa pessoa! Uma pessoa que acredita no bem e na bondade. Uma pessoa que ajuda quem gosta e está sempre lá. Tu és uma pessoa incrível e não te deves menosprezar.", e até «se algum dia te pisar, fizer algo que não gostes, por favor, peço-te por tudo dá-me duas chapadas/abanões e coloca tudo em pratos limpos! Faz-me ver as coisas como vês e conversa comigo, como estamos a fazer agora». I mean... como lidar??

«Tu sozinha és 1000000x melhor do que tudo o resto e deixas que pensem o contrário! Tu com uma 'vista de olhos' apercebes-te de mil e uma coisas que mais ninguém vê, estás sempre 10 passos à frente de tudo o resto...! Caramba Nea, abre os olhos e vê o quão especial és! Foi o que eu fiz!»
«Um conselho de um burro (que não tem segundas intenções a dizer-te isto): Se fores a tomar uma decisão com medo de sofrer então nunca viverás. A vida vai passar e vais ficar parada na estação. Às vezes, isto é tudo um salto de fé, uma montanha russa... O que estou a tentar dizer é: se tiveres medo de sofrer, nunca saberás se algum dia aquilo te faria verdadeiramente feliz. Arrepende-te do que fazes, não do que não fazes porque se não o fizeres, nunca saberás o desfecho.»

Nea: Eu tenho é de parar de esperar tanto das pessoas, é só isso. (...) Tu tens de parar de dizer certas coisas e depois fazer outras, por aí... não vou bater mais no ceguinho hoje.
Stiles: «Percebi o recado e trabalharei nesse sentido! Eu quero tornar-me melhor a cada dia. Por mim... porque quero ser uma melhor pessoa a cada dia! (...) É isso que eu quero, tornar-me uma pessoa melhor e sei que isso vai acontecer. Não por ti, não por quem me rodeia, por mim! Porque eu estando bem, sei que quem está à minha volta (tu se assim o desejares) está bem!» (nota-se muito a influência/energia Nea neste discurso?)

E quando me disse "tu não estás sozinha Nea"? Morri um bocadinho (como sabem esta frase marca muito a minha vida, e é algo que me faz lembrar o meu padrinho). Depois disto, repetiu a frase tantas, mas tantas vezes, que eu ficava com o coração apertado e cheio!

Estão a ver o tipo de conversa que a gente sempre teve? Mesmo quando éramos só amigos! Nós somos os dois do tipo fechado, que é raro falar e não "se abre" com qualquer um. Mas entre nós, sempre conseguimos "arrancar" do outro o que queremos, quem não é de falar passa a falar (imenso) tão bem, porque é simplesmente natural. Tenho com ele um à vontade que não tenho com basicamente ninguém, e sei que com ele acontece o mesmo, porque ele já me disse não sou eu que suponho! Mas, eu sinto-o, para além de ele dizer mil e uma coisas, eu sinto mesmo que o que 'sai dali' é verdadeiro e realmente sentido. Sempre fomos assim, desde o primeiro dia de amizade.
E essa amizade transformou-se em amor.

Lembram-se deste post (em que na semana a seguir escrevia algo como " Está tudo na mesma meus amores, a relação não acabou e quem vê de fora está tudo bem! Estou de volta ao "manter afastada", falo com ele o normal, mas sobre os problemas (relacionais) não temos falado mais nada e eu confesso que evito."), e deste, certo? Entre estes dois post passou-se mais ou menos um mês.
Aos poucos, mesmo com a Nea sempre de pé atrás porque é difícil voltar a confiar, voltamos a aproximar-nos. Voltamos a ser amigos. Voltamos a falar. Ele voltou a sair com o pessoal e a ser ele próprio.
Entretanto as coisas cá por casa andavam muito complicadas, e ele mostrava preocupação. Fazia-me desabafar com ele, porque sinceramente? No meio de toda a gente ele era o único que mandava mensagem, que me obrigava a falar e a "deitar cá para fora". Eu tinha crises de ansiedade muito fortes e ele sempre que podia vinha arrancar-me de casa. Passámos o verão nisto, a ser verdadeiros amigos, ele apoiava-me nestas situações e eu também o fazia respirar (porque o Stiles esquece-se muitas vezes de respirar) em muitas das complicações dele.
Ele chegou a vir ver um jogo do porto comigo, mesmo ele sendo benfiquista, porque um primo meu não conseguiu ir e eu não podia deitar o bilhete fora. Depois disto chegou a dizer "Vou cobrar, ainda vais comigo à Luz um dia", eu ria-me.
O Stiles era a pessoa com quem eu tinha mais facilidade em falar, e ele dizia que sentia o mesmo quando era comigo, a gente compreendia-se como ninguém. E claro, partilhava-mos acima de tudo, momentos de parvoíces. Muitos devaneios.
Íamos tomar um café só porque o outro precisava de desabafar e/ou de sair de casa para não dar em maluco.
Quando não gostava de alguma situação, mostrava-me afectada e acabávamos por conversar, tínhamos muitas conversas profundas. Ele dizia-me coisas tão acertadas, e às vezes tão profundas que me deixava mesmo a pensar. Voltou a ser o meu amigo, que estava sempre lá para mim, que me conhecia como ninguém e eu a ele, entendiamo-nos só com um olhar, riamos com piadas internas, discutíamos opiniões, partilhávamos os gostos por séries e filmes e até maioritariamente musicais!
Na altura da feira medieval cá da terrinha, a gente ia quase todos os dias, juntos. Só nós os dois (como dois amigos, perfeitamente bem!), com a Maggie e o meu primo ou só com um deles, com a Trish ou qualquer pessoa. E a verdade é que as coisas começaram a "escalar"(?) e só me passava pela mente "o que raios está a acontecer". Segundo a Cath, nós éramos apenas amigos e ele agia como se tívessemos algo mais, algum tipo de relação além da amizade. Ele encostava-se imenso a mim, ele falava-me ao ouvido, ele deixava de ir ter com uns amigos e/ou só ia se eu fosse com ele, e em alguns dos últimos dias... a gente vinha sempre embora juntos, ou no carro dele ou no meu, e nesses dias no caminho até ao carro ele vai-se chegando para o meu lado e quando dou por mim estamos a dar as mãos, entrelaçadas mesmo.

"Lembras-te quando disse que tinha em ti uma amizade para a vida? Foi das poucas vezes na minha vida inteira que não me enganei."

;))

A última vez que aqui esteve foi ainda em 2018, e foi para larga uma "bomba" de que os meus pais se iriam separar e que não estava bem. Nada se alterou, continuam separados, a minha mãe já retirou todas as roupas do meu pai do armário e colocou em caixas que ele vai levando para casa da minha avó; já se informou do que é necessário para papelada de divórcio e por aí, então para quem perguntou ou pergunta "Não tem volta?" eu que estou aqui e vejo o que vejo: não, para a minha mãe não.
Estou melhor, já não choro todos os dias, estou bem tendo em conta as circunstâncias. Tento encarar as coisas de cabeça erguida e com o pensamento de que nada depende de mim...
O que depende de mim como a dissertação, e coisas a mim directamente associadas, é que tem a minha preocupação total. Não estou a dizer que não me preocupo com os meus pais, preocupo! Mas é individualmente, com cada um, visto que não pode ser de outra forma. Tento puxar a minha mãe para cima de uma maneira, o meu pai de outra, e eu vou indo para cima também passinho a passinho.
A passagem de ano, passei com as minhas primas e familiares mais próximos como de costume (no sítio do costume), se a minha mãe e o meu pai mas é a vida neste momento! Não comi as 12 passas, não subi a cadeira e desci em 2019 com o pé direito, comecei a contagem e terminei da mesma maneira: com os pés no chão e focada. Focada que vai ser um ano melhor que 2019, que irei alcançar tudo aquilo a que me for propondo - e não algo que penso naqueles 10 segundos, provavelmente à pressa - e com a melhor energia que podia colocar naquele momento, no meu mundo, e no universo. Acreditando que toda a energia que colocar, me será retribuída (quem sabe em dobro). Rebentei um daqueles tubos de confetti, como se dali saísse verdadeira magia e fosse só luz, amor e coisas boas - quem sabe se não era mesmo?
Sinceramente não sei que mais vos dizer neste momento. Tenho visto os comentários, de quem comentou e deixou uma palavra acolhedora, sou imensamente grata! De coração. Assim que tenha cabeça e tempo - ultimamente tenho tido cabeça, podem ficar descansados/as, só não tenho é tempo mesmo! - prometo que irei a cada um dos vossos cantinhos e agradecerei individualmente, retribuindo todo o amor ♡

Termino, dizendo o que pensei naquela passagem de ano e tenho pensado todos os dias, dizendo o que digo a quase toda a gente (principalmente a quem anda numa fase complicada, como eu, menos que eu, pior que eu). Só temos de ter essa fé, acreditar, pensar coisas boas e entregar nas mãos de Deus (do universo, de Alá, de Budah, da vida, seja o que for aquilo em que acreditam, pensem luz e amor, paz!).

Quanta felicidade ♥

O b r i g a d a, Enorme Sérgio *

Os meus dois craques ali a segurar o caneco ♥

os pequenos, precisos detalhes que tornam algo/alguém único; os mais finos pontos e subtilezas*

Imagem hipotética de um grupo de amigos fixolas. Não se aplica, de todo, a este caso.

Estive imenso tempo a escrever este post, dêem-me algum valor e leiam até ao fim porque acho que vale a pena.

Referi isto há pouco no meu twitter, há situações completamente desnecessárias que uma pessoa podia ter perfeitamente em consideração e evitar.
Como já disse por aqui, eu fazia parte de um grupo de "amigos" éramos 10 pessoas e combinávamos coisas e fazíamos tudo juntos desde dar prendas a algum de nós em conjunto a sair à noite para caminhadas ou cinema. Desde que o Stiles e a Sophie me fizeram o que fizeram as coisas começaram a mudar, melhor a revelar-se e o grupo a deteriorar. Okay, talvez nunca tenha falado directa e concretamente sobre isto por aqui, mas dá e vai dar para perceber...
Houve situações extremamente chatas para comigo e outras pessoas ao longo do tempo, que mais tarde posso contar-vos aqui ou não é como preferirem, que me levaram a afastar um pouco e a dizer que não a muitas das saídas, prendas e afins. As pessoas conseguem ser muito mesquinhas e hipócritas ao ponto de não falar com todos de tudo e fazer alguém de fora sentir-se mal, e eu não me sentia bem com isso. O ano passado eu saí de um dos chats desse grupo e disse o porquê, toda a gente entendeu. Este ano, como adulta que sou, falo com toda a gente não sou antissocial mas também não considero alguns amigos, no entanto esse grupo a modos que se mantém e voltaram a tentar incluir-me. Não é por todos, não sou nojenta, mas eu tento ao máximo evitar estas inclusões primeiro porque não consigo aceitar certas atitudes de alguns e segundo porque tenho amigos - uma delas a Rachel, pessoa que adoro - que são bastante excluídos disto.
Bem, prosseguindo, as situações que na verdade é basicamente uma só que vos trago hoje diz respeito aos aniversários da Jillian (que foi em Junho) e da Rachel que foi há literalmente uma semana - fixem isto porque é importante!! Ora, como devem imaginar no processo de dar prenda conjunta a alguém há que criar um chat para combinar tudo e há que haver uma pessoa que cria esse chat. Normalmente, só como facto informativo para vocês e referi hoje na mensagem geral que enviei eu não culpo apenas a ele por isto, essa pessoa é o Stiles ou a Sophie, ou a Caroline - estão a ver onde quero chegar? é sempre uma pessoa que enfim - eu nunca criei um chat de aniversário que fosse precisamente porque sabia que este tipo de coisas podia acontecer e eu não queria magoar ninguém fosse por isto ou outro motivo qualquer - e antes adicionavam apenas os elementos daquele "grupo", este ano isso mudou e houve um aniversário entre outro no início em que adicionavam a Rachel e/ou a Annie porque eram próximas da pessoa. Nos últimos meses começaram a adicioná-las para todas, e a incluí-las mais nas conversas, o que eu acho óptimo mas se é para uma coisa devia ser para todas certo?
Acontece que, há uns tempos a Jillian, que participa em todas as prendas não teve direito a chat deles nem a prenda. O quê que eu fiz? Falei com a Maggie, a Annie e a Rachel e demos uma prenda do coração e simbólica nossa. - guardem isto também porque é importante - depois disso a Jillian foi adicionada a outros chats e participou nas prendas porque é tão boa pessoa que simplesmente ignorou.
Hoje, foi criado um chat para um amigo nosso - ele entrou quando eu para o coro e desde sempre nos demos bem é óbvio que eu teria todo o gosto em participar - e adicionaram a Rachel. Ela fez anos há uma semana atrás e ninguém quis saber dela, e foram adicioná-la! E ela nem é assim tão próxima do rapaz por amor de Deus. Contive-me, mas achei que já chegava da Nea que não diz nada a este grupo e não os chama à atenção das suas atitudes e disse, com toda a calma e respeito, sem citar nomes lá nesse chat que podiam contar comigo porque tenho-o como grande amigo e em grande consideração, que queria mesmo participar numa prenda para ele, mas que achava que se devia começar a ter em atenção certas situações porque se damos prenda a uns, devemos dar a todos. Que já não era a primeira vez que acontecia não se dar prenda em conjunto a uma pessoa e depois adicioná-la para a prenda dos outros, que se deve começar a ter isto em conta porque são situações chatas e as pessoas ficam sentidas e com razão. Pedi desculpa mas tinha aquilo "entravado" porque já é a segunda vez que reparo e eu sinto-me pelas pessoas em questão.
Sei que não parece nada meu, eu própria fiquei espantada por não ter ficado calada, mas desta vez não me importei se posteriormente me iriam culpar de algo e revoltar-se contra mim, está na altura de falar. Toda a gente ficou calada. No entanto sei que 3 ou 4 pessoas partilham da minha opinião e até me encorajaram a dizer o que disse portanto não sou eu que estou errada, de todo.
Acontece que pouco depois recebi uma mensagem do Stiles, um testamento seguido de outro depois da minha resposta basicamente a usar a típica psicologia do "sinto-me mal mas agora vou aproveitar que estás a falar disso para te culpar a ti e fazer-te a ti sentir mal" e do "se tu és amiga delas, neste caso devemos ser nós a tomar o primeiro passo e criar o chat que está em falta, lembrar os outros da data e perguntar se se querem juntar" e "se para ti isto é uma obrigação para mim não é" - nunca disse o tal como sabem nem nada que se pareça! -  e ainda "as coisas sabem-se, acho mal juntarem-se uns para dar prenda e não se falar com o resto do pessoal", cair-me em cima. Lamento, não resultou. Foi como lhe disse, na altura falamos da situação toda com a Jillian ela não ficou nem está chateada por não termos lembrado o resto porque, sinceramente, e agora eu falei com a Rachel, ela é minha madrinha, há anos que a conheço não estou habituada a incluí-la nas prendas sempre lhe dei algo sozinha, assim continuei. Só tenho de dar justificações às pessoas que podiam estar magoadas, e com elas está tudo bem somos super amigas como sempre.
Basicamente é isto, decidi partilhar aqui para verem mais uma triste situação desta minha vida e para tentarem evitar na vossa. Para além disto são histórias interessantes e engraçadas até...
Há situações que cabem na consciência de cada um. E a minha, está tranquila.