Vamos começar pelo início ↻*
dezembro 03, 2019Lembram-se deste post (em que na semana a seguir escrevia algo como " Está tudo na mesma meus amores, a relação não acabou e quem vê de fora está tudo bem! Estou de volta ao "manter afastada", falo com ele o normal, mas sobre os problemas (relacionais) não temos falado mais nada e eu confesso que evito."), e deste, certo? Entre estes dois post passou-se mais ou menos um mês.
Aos poucos, mesmo com a Nea sempre de pé atrás porque é difícil voltar a confiar, voltamos a aproximar-nos. Voltamos a ser amigos. Voltamos a falar. Ele voltou a sair com o pessoal e a ser ele próprio.
Entretanto as coisas cá por casa andavam muito complicadas, e ele mostrava preocupação. Fazia-me desabafar com ele, porque sinceramente? No meio de toda a gente ele era o único que mandava mensagem, que me obrigava a falar e a "deitar cá para fora". Eu tinha crises de ansiedade muito fortes e ele sempre que podia vinha arrancar-me de casa. Passámos o verão nisto, a ser verdadeiros amigos, ele apoiava-me nestas situações e eu também o fazia respirar (porque o Stiles esquece-se muitas vezes de respirar) em muitas das complicações dele.
Ele chegou a vir ver um jogo do porto comigo, mesmo ele sendo benfiquista, porque um primo meu não conseguiu ir e eu não podia deitar o bilhete fora. Depois disto chegou a dizer "Vou cobrar, ainda vais comigo à Luz um dia", eu ria-me.
O Stiles era a pessoa com quem eu tinha mais facilidade em falar, e ele dizia que sentia o mesmo quando era comigo, a gente compreendia-se como ninguém. E claro, partilhava-mos acima de tudo, momentos de parvoíces. Muitos devaneios.
Íamos tomar um café só porque o outro precisava de desabafar e/ou de sair de casa para não dar em maluco.
Quando não gostava de alguma situação, mostrava-me afectada e acabávamos por conversar, tínhamos muitas conversas profundas. Ele dizia-me coisas tão acertadas, e às vezes tão profundas que me deixava mesmo a pensar. Voltou a ser o meu amigo, que estava sempre lá para mim, que me conhecia como ninguém e eu a ele, entendiamo-nos só com um olhar, riamos com piadas internas, discutíamos opiniões, partilhávamos os gostos por séries e filmes e até maioritariamente musicais!
Na altura da feira medieval cá da terrinha, a gente ia quase todos os dias, juntos. Só nós os dois (como dois amigos, perfeitamente bem!), com a Maggie e o meu primo ou só com um deles, com a Trish ou qualquer pessoa. E a verdade é que as coisas começaram a "escalar"(?) e só me passava pela mente "o que raios está a acontecer". Segundo a Cath, nós éramos apenas amigos e ele agia como se tívessemos algo mais, algum tipo de relação além da amizade. Ele encostava-se imenso a mim, ele falava-me ao ouvido, ele deixava de ir ter com uns amigos e/ou só ia se eu fosse com ele, e em alguns dos últimos dias... a gente vinha sempre embora juntos, ou no carro dele ou no meu, e nesses dias no caminho até ao carro ele vai-se chegando para o meu lado e quando dou por mim estamos a dar as mãos, entrelaçadas mesmo.
A partir daí, todos os dias (todos eles com conversa) eu pensava: O que irá sair daqui?
3 comentários
Espero que algo muito bom, porque já é merecido!
ResponderEliminarSinto que perdi muita coisa por aqui xD
ResponderEliminarEstou curiosa... Há coisas que acontecem quando menos esperamos e com as pessoas de quem menos esperamos também :)
ResponderEliminarEspero que estejas bem <3
Não me diga que o céu é o limite, quando há pegadas na Lua.
Devaneia para a frente*
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