Of our story ♥♡
dezembro 20, 2019Não somos o tipo de demonstrar demasiado em público. Talvez por isso é que muita gente não sabe o que se sente. Há coisas que só a nós dizem respeito. Como já acontecia na amizade, a maioria das coisas que fazíamos durante dois meses só nós sabíamos e não contávamos a ninguém.
Desde o enviar de vídeos de cãezinhos, até comentar que no futuro iríamos ter uma casa cheia deles a continuar assim.
Passando pelo "fugir à rotina", até quando acabava alguma coisa que tivéssemos no coro e aproveitávamos para desanuviar, um com o outro. Quando estivemos juntos, houve um dia em que o primeiro a dizer amo-te foste tu. Com medo disseste antes "se eu te disser uma coisa não te chateias?", depois perguntei-te porque colocaste aquela questão ao que tu respondes-te "Lembras-te de ter falado dos medos? Tive medo da tua reacção. De te assustar. Tive medo que achasses que estava a ir longe demais...". Sim, a maior parte da coisas foram ditas e feitas pela primeira vez partindo de ideias tuas. E eu a pensar que quem gostava, e quem gostava mais, era apenas eu! Muitas das vezes chegavas a cassa e enviavas um Posso fazer-te uma pergunta? Quando é que vou parar de parecer um daqueles miúdos com um sorriso parvo a toda a hora. ou, dentro da mesma vertente, um Tenho um sorriso parvo que teima em não sair da cara! Porque o meu coração está sempre aos pulos quando estou contigo! Porque o tempo passa num ápice quando estamos juntos mas acima de tudo porque me sinto apaixonado como se tivesse outra vez 18 anos.
E o estar no "colo" um do outro, quando o mood não era o melhor - e até quando era bom - só ficávamos ali quando o outro estava mal e não quisesse sequer falar, até acabar por falar. Porque connosco é assim, eventualmente a gente fala.
Não há muito a dizer quando chego à cama, depois de um dia extremamente cansativo, com um sorriso do tamanho do mundo (e o emoji do nosso coração logo a seguir)
Aos lanches em que se faz o que mais gostamos, juntos, comer.
À nossa ida à terrinha, no meio do nada, com o grupinho. Fomos todos juntos, para a casa do teu tio, que era um casarão onde não tínhamos nada além de sossego. Ninguém sabia de nada, mas o pessoal não é burro e acabaram por perceber, eu de início fui relutante e não queria dizer que sim eles tinham razão nas desconfianças, mas tu deste o primeiro passo e quiseste dizer-lhes que estávamos a tentar algo sim. Dormimos os dois no mesmo quarto, sem nunca acontecer nada, mas Deus... Como eu dava qualquer coisa para sermos nós os dois deitados, aconchegados, entre gargalhadas a falar sobre tudo. Sentiamo-nos tão bem (tão nós), estávamos bem.
Depois disso foram várias as vezes que entre conversas ias soltando um suspiro e dizias "Ah, vamos voltar à terrinha?"
Juntos, o sorriso é fácil. Somos parecidos nisso, às vezes basta uma pequena coisa, uma pequena referência para nos fazer sorrir. O típico "vi isto e lembrei-me logo de ti", é mesmo muito nós!
E quando estava em baixo? Bastava mandar uma mensagem a dizer "estou mal"/"estou a chorar"/"estou farta disto" que perguntavas logo o que se passava e se no máximo em 15 minutos o meu discurso não tivesse acalmado lia um "vou ter contigo!", "porque?", "porque me apetece, desce". A necessidade de estar perto não é só minha, eu nas mensagens raramente pedia para me vir buscar (também porque sou capricórnio e é difícil demonstrar) mas a verdade é que ele acabava por vir.
O objetivo sempre foi ir com calma. Mas às vezes dávamos por nós a fazer planos como ir a concertos juntos e aproveitar para passar um fim de semana fora. Fazer um "interrail" pelos estádios da europa como tu dizias, não podendo faltar nunca o nosso tão especial Anfield de Liverpool.
Mensagens como "Quanto mais tempo estou contigo, mais tempo quero estar! E quanto mais tempo estou contigo mais gosto de estar. Estas a tornar-te um vício. Resumindo, adoro-te imenso, Nea", eu entre a resposta dizia algo como "Posso dizer o mesmo! But, não quero que "o que é demais enjoa" se aplique (o que é difícil mas tu entendes)!!" e a resposta incluía um "Não vai enjoar. O tempo parece que nunca é suficiente, parece sempre pouco. O que é muito bom!"
E acreditem que nunca fomos do tipo "colados", passávamos um bom tempo juntos mas não ao ponto de enjoar!
Lerdo, chegou a dizer-me Sabes o que me anda a apetecer ... ir passar um fim de semana contigo a algum lado. (...) Tu és muito importante para mim *o meu apelido* [só usado por ele no meio de tanta gente].
Houve também uma vez em que eu disse que não acreditava que tudo isto estava mesmo a acontecer, ao que ele me disse "Sim, está mesmo a acontecer e devias de acreditar mais... precisas que te belisque?!". É o que eu disse, foram 3 anos dá-me tempo para me habituar depois de tanto tempo, secalhar às vezes é melhor. "Nea, secalhar?? Lamento desapontar mas eu não vou a lado nenhum!"
E se....
E se eu vos disser que ele foi?
Que, como se diz nos dias de hoje, ele deu um ghost, saiu da minha vida? Se eu disser que tudo isto acabou..? Assim, mesmo como vocês estão a ler este post, de um momento para o outro. O amor deixou de o ser. Acabou.
Parece que nunca vamos voltar à terrinha, ao sossego... E nunca mais ninguém me chamou pelo meu apelido, e eu nunca mais usei o termo lerdo (como só usava com ele). Há coisas que serão sempre só nossas.
Doeu escrever este post, e o próximo, chorei muito... mas tinha de o fazer.
7 comentários
Oww parecia que tudo ia dar certo. Não desanimes, se for teu voltará ! E por mais que seja cliché não deixes de acreditar em ti !!!
ResponderEliminarUm grande beijinho !
Estou completamente sem palavras. Esse final :o
ResponderEliminarTenho lido os teus posts e chegar a este deixou-me triste... como tens andado doce?
ResponderEliminarOh Nea, que triste fiquei agora, porra... Não contava nada com este fim :(
ResponderEliminarComo estás?
nea lindaaaa! <3 estou a passar por algo idêntico agora e sei o quanto dói e parece que nunca vai passar. mas vai passar! e se ele tiver de voltar, ele volta. se ele não voltar, é porque tens algo bem melhor à tua espera. e não é clichê, é sério mesmo, confia. é muito difícil porque, tal como ele te disse, a pessoa começa a tornar-se num vício - difícil de largar que nos dá a volta à cabeça. mas temos de nos distrair com outras pessoas e outras situações. vai ficar tudo bem, ok? tamo juntaaa, irmã! <3
ResponderEliminarr: também já não vinha ao blog desde setembro, vê lá! voltei! eheheh
vai ficar tudo bem, o tempo cura tudo MESMO MESMO MESMO <3
Há coisas que nos custam a perceber e ainda mais a aceitar! Mas tudo passa e tudo melhora! É nisso que tens de acreditar, sim?
ResponderEliminar"Mesmo sem ver, acreditar", não é? ♡
EliminarNão me diga que o céu é o limite, quando há pegadas na Lua.
Devaneia para a frente*
Os comentários serão respondidos no teu blog, se demorar muito... a culpa é da falta de tempo e/ou da preguiça!