se há coisa que aprendi com tudo o que aconteceu nos últimos meses e aqui comentava, foi isto.
o último post que aqui postei, foi totalmente sem querer. em vez de guardar, cliquei em publicar. pensei "agora está, deixa estar!"
os meses que tenho andado sem vir aqui, estive a tratar do meu crescimento pessoal. como comentava convosco neste post.
pensava que nunca superaria, superei. fiquei bem. voltei a aprender que não preciso de ninguém que não precise de mim. a vida deu umas quantas voltas, passei por tudo sozinha (com a famÃlia mais próxima claro). sem precisar de Stiles, sem precisar de "amizades" que no fundo nunca estiveram lá. algo que há uns meses pensava que nunca conseguiria? consegui.
a quarentena ajudou, não sou, de todo a mesma pessoa que era quando tudo isto começou! sinto que evoluà imenso, e as pessoas à minha volta têm comentado que conseguem ver essa diferençam, que a minha luz brilha forte outra vez. então, estou muito orgulhosa de mim mesma.
quem quiser saber do Stiles... eu tenho evitado falar dele, mas se quiserem posso contar-vos como tem andado tudo. já aceitei as coisas, já não tenho tanta mágoa aqui guardada. o processo de cura é complicado, tanto estás bem como de repente te vês overthinkin', sou capaz de andar duas semanas sem pensar demasiado e completamente bem, e um dia lembro-me e fico em baixo. é o processo! e eu confio no processo.
vou tentar voltar, e contar-vos tudo o que não vos contei ao longo destes meses ♡
o último post que aqui postei, foi totalmente sem querer. em vez de guardar, cliquei em publicar. pensei "agora está, deixa estar!"
os meses que tenho andado sem vir aqui, estive a tratar do meu crescimento pessoal. como comentava convosco neste post.
pensava que nunca superaria, superei. fiquei bem. voltei a aprender que não preciso de ninguém que não precise de mim. a vida deu umas quantas voltas, passei por tudo sozinha (com a famÃlia mais próxima claro). sem precisar de Stiles, sem precisar de "amizades" que no fundo nunca estiveram lá. algo que há uns meses pensava que nunca conseguiria? consegui.
a quarentena ajudou, não sou, de todo a mesma pessoa que era quando tudo isto começou! sinto que evoluà imenso, e as pessoas à minha volta têm comentado que conseguem ver essa diferençam, que a minha luz brilha forte outra vez. então, estou muito orgulhosa de mim mesma.
quem quiser saber do Stiles... eu tenho evitado falar dele, mas se quiserem posso contar-vos como tem andado tudo. já aceitei as coisas, já não tenho tanta mágoa aqui guardada. o processo de cura é complicado, tanto estás bem como de repente te vês overthinkin', sou capaz de andar duas semanas sem pensar demasiado e completamente bem, e um dia lembro-me e fico em baixo. é o processo! e eu confio no processo.
vou tentar voltar, e contar-vos tudo o que não vos contei ao longo destes meses ♡
In
love and stuff,
nostalgia
﹔
We used to hold hands a lot. It was "the simple little things", right?
Damn, I miss holding your hand.
[and I know I shouldn't miss that, I don't wan't to miss that.]
(nós costumávamos dar as mãos, imenso. era sobre "as pequenas coisas", certo? bolas, sinto falta de quando me davas a mão.)
Se com a coisa toda da dissertação era forçada a estar mais por casa, com isto tudo do isolamento social ainda mais fui! Agora, por casa continuo pois ainda não arranjei emprego.
Confio que em breve haverei de colher frutos. Tenho de aproveitar para descansar um pouco agora!
O que tenho feito para ocupar o meu tempo? (Além das tÃpicas "saÃdas higiénicas" para respirar o ar lá de fora, e aliviar o stress?)
Lido, como não poderia deixar de ser!
Na varanda, enquanto apanho um solzinho; esticada no sofá; no chão do meu quarto com uma músiquinha de fundo; na cama à noite. Anytime, anywhere.
Em janeiro escrevia isto:
Por vezes temos de nos recolher, repensar as escolhas que temos, ouvir um pouco mais o nosso coração e a partir daà alterar o que temos a alterar, ou lutar com ainda mais força por aquilo que queremos!O tempo é relativo, o que é para mim pode não ser para ti. Se o melhor para nós for fazer uma pausa no dia, na semana, no ano! Até no grupo a que pertencemos, o trabalho que não está a correr como querÃamos, o estudo no qual não me consigo concentrar. Se não está a correr bem, é preciso parar... Pelo tempo que acharmos necessário, uns dias para pensar em tudo e/ou recuperar energias ou meses/um ano, só assim podemos voltar em força.
Não é que demos mesmo esse tempo? Todos. De um modo geral, acabando por ir até ao individual também! Esse tempo foi tomado, parámos em todos os sentidos e toda a vida foi posta em perspectiva.
Esse tempo foi-nos dado*
Aproveitaram-no?
A que conclusões chegaram vocês?
A toast, to me! |
Tem acontecido muita coisa nos últimos tempos. Mas vamos por partes.
Quanto à dissertação? Quando a quarentena começou eu confesso que fiquei um pouco preocupada! Pensei "Querem ver que vou ter de adiar (ainda mais) a defesa?". Tinha-a marcada para dia 23 de Abril, quando vi que essa data se aproximava decidi que devia enviar um e-mail à minha orientadora. Houve uma noite que eu pensei antes de adormecer "amanhã tenho de enviar, não passa de amanhã" e quando acordava também ia pensando nisso. Então, no dia seguinte lá enviei a questão à orientadora. Respondeu-me uma hora depois. "Coincidência" chamou-lhe ela, a minha intuição não me falha, pois eis o que me foi dito: Nesse dia de manhã, quando eu enviei mail na hora do meio-dia (!!), a direção das faculdades e afins decidiram que todas as provas públicas que já estavam marcadas deveriam manter-se com a diferença de que estas seriam feitas via vÃdeo-conferência. Eu sou do caraças, tenho dito meus amigos!
Assim foi, no dia 23 à s 14h30 lá estava eu em frente ao computador, com a câmara e o micro conectados e o powerpoint pronto a ser apresentado. Falei sobre a Relação entre o ciberabuso e a violência offline nas relações Ãntimas juvenis, no tempo que me competia e no final respondi à s questões colocadas pelo júri. Digo-vos sinceramente, tendo em conta a pessoa nervosa que sou e o quanto deixo que a ansiedade me controle por vezes... até nem correu mal de todo! Mas eu sou a tÃpica insatisfeita: fica sempre algo por dizer, sinto que podia ter dito mais para defender o estudo que desenvolvi entendem? É claro que havia partes em que o estudo parecia incompleto, primeiramente porque é meramente um estudo exploratório e não aprofundado nas questões, segundo porque não tive tantas respostas como gostaria, a amostra era reduzida e consequentemente os resultados e a sua discussão acaba por ser limitados. Toda a gente me diz que a nota foi boa, mas eu queria mais! Também me dizem que de agora em diante é que vou poder provar tudo o que sei e o quão boa sou, na prática e com isso não tenho que me andar a preocupar, que o amor está lá que me notam o gozo quando começo a falar (sem parecer ter fim) sobre esta temática da violência no namoro entre os jovens - o facto de muitos deles serem vÃtimas ou agressores sem sequer saberem, pois há comportamentos que para eles são meras brincadeiras, etc etc. - e até tudo o que diz respeito à Criminologia em si.
Além disto, enquanto tratava do resumo dos resultados que tinha recolhido e avançava para a discussão a minha orientadora falou-me que lhe fizeram uma proposta, de escrever um capÃtulo para um livro (cientÃfico, inglês) sobre o tema que estávamos a abordar no estudo e o quê que a senhora fez? Disse que concordava se o meu nome fizesse parte dos autores! Visto que toda a parte teórica tinha sido revista por mim e o estudo, era eu quem estava a recolher os dados. Assim foi, eu aceitei e agora a ler um livro todo "wow" posso desfolhar, ir ao capÃtulo Y ver aquele tÃtulo lindo e logo a seguir o meu nome no estilo: Sobrenome, N. (2020)!
Em suma: I'm a fuckin' Master!! E tenho o meu nome citado num livro cientifico de criminologia, inglês! (para não falar em todos os artigos que já vi o meu nome citado porque né...omg i can't even believe this!)
Quero festejar com os meus, quero sentir os seus abraços de congratulação, quero beber e ir sair à noite para dançar até cair.
Bem, não posso dizer que 2020 está a ser ou será um ano péssimo, visto que nele acabei de riscar um dos meus objetivos de vida.
Oh, deixem o mundo estar num lugar melhor e tudo mais seguro... Ninguém me segura a mim!
Watch out, Criminóloga Mestre na área 😌
As coisas resolveram-se para os lados da minha mãe.
Para os meus continua quase tudo na mesma, mas não faz mal!
Tenho estado bem agora. Tenho cuidado de mim. Até tenho meditado (e tem-me feito um bem que não imaginam)!
Até ao final do mês terei a minha tese apresentada. Omg i can't even Believe it!!
Em suma, acredito que este distanciamento "provocado" e o Universo irão ensinar o que tem de ensinar, a quem tem de ensinar. Eu continuarei a ser eu, não deixarei de fazer aquilo que me caracteriza, continuarei a passar a minha boa energia - a ser luz!! -, a sorrir, a mostrar tudo o que me é caracterÃstico. E quem quiser juntar-se nesta minha jornada, pois muito bem. Quem não quiser, pois está tudo bem também!
Voltei a aprender o valor do amor próprio ♡
Voltei a entender que só devo depender de mim. E tenho mostrado o quanto estou bem com tudo isto a toda a gente à minha volta, acima de tudo: a mim mesma! Como é bom progredir :)
De “quarentena” - a evitar sair de casa -, com uma depressão, e com a minha mãe neste momento fechada no quarto completamente destroçada porque a pessoa com quem ela estava foi embora cá de casa (também).
Eu já me tinha habituado a ele, dávamo-nos mesmo bem, já convivÃamos todos mesmo bem. Havia imensos planos para o futuro. Só que a minha mãe as vezes consegue ser complicada e ele, não sabe lidar com isso. “Cansou-se” ou assim... Ainda não entendi muito bem o que aconteceu, a minha mãe disse-me pouca coisa ainda.
Estou a tentar mostrar-lhe que eu estou aqui, que vou estar sempre, a tentar dar-lhe forças. Mas eu mal tinha forças para mim até aqui, quanto mais para nós as duas.
Vou ter de me habituar outra vez a sermos só nós as duas, ao pensar duas vezes antes de ir a algum lado por não querer deixar a minha mãe sozinha (ela consegue ter pensamentos mesmo maus, tenho medo que ela faça alguma asneira), ao “ritmo monótono” de uma vida. Nestes primeiros dias ela não vai querer sair... sei que na altura em que estamos isto é bom, mas nesta situação torna-se péssimo.
Não percebo o que anda a acontecer, não percebo.